Daí aconteceu o que, descobri ontem, acontece até hoje em cada casa cheia de criança. A gente assistiu Noviça Rebelde até a fita furar. Até decorar cada fala, cada nome complicado, Liesel, Grettel, e eu durante anos quis ter uma filha chamada Brigitta. E, claro, até saber todas as músicas de cor.
Daí que quando eu vi que ia rolar uma ópera do filme aqui em Paris, eu comprei de impulso. Vi depois que comprei de impulso pro mesmo dia do show do Paul MacCartney, o que fiquei me lamentando por semanas. Até ontem. Tipo não dá pra me lamentar mais, depois de ter me embasbacado com a orquestra e os cantores, a cenografia e a concepção, de ter chorado da primeira à última música.
Eu fui parar dentro de um dos mais importantes filmes da minha infância, só e exatamente isso. Fiquei de cara de ver gente de três a oitenta anos, adolescentes, coroas, gente tipo eu, vozes de mil idiomas diferentes, o planeta inteiro unido pela mesma sessão da tarde. E nunca senti tanta falta daquelas três com um prato de brigadeiro no meio.
PS: A peça é em versão original em inglês, num dos teatros mais antigos e importantes da cidade, e ainda tem ingressos. Imperdível, no mínimo, e pra ver um pouquinho o caminho é por aqui.
6 comentários:
delícia mesmo é saber que a minha história é um pouco da sua. this is my favorite thing. arrepiou! te amo! beijão, sá.
silver white winters that melt into springs, these are a few of my favorite things. when the dog bites, when the bee stings, when i'm feeling saaaaad, i simply remember my favorite things, and then i don't feel soooooo bad.
Eu tb vou!!!!! E tb tenho certeza q vou chorar o tempo todo... Lembrança boa.
Bobinha, perdeu o pôu!!!
Minha linda Carol: esse seu blog e muito lindo, muito fofo e muito bem escrito!! Acabei de me suscribir ao RSS para saber na hora do seus post mas recentes! Beijos para vc e as crianças e um abraço para o Alberto! Feliz Natal (passarei em Brasilia, alias)! Ricardo Corredor
Ai que saudade louca!
T amo!
Postar um comentário