Já é inverno no outono, o dia dura pouco, faz frio lá fora, as pessoas estão em casa. E o pior: dormem cedo. Compreensível. Nada como o aconchego da casa quentinha, da cama gostosa, depois de passar o dia se encolhendo pela rua. Eu faria o mesmo, se pudesse.
Porque dentro da minha casa as noites continuam longas como sempre foram, com sol ou sem sol. O que mudou é que eu perdi a televisão na janela: a moça do Ipod, os amigos voltando da balada, as varandas iluminadas onde, de vez em quando, alguém vinha bater um cigarro. Ninguém está mais lá. Estou sozinha: eu, o farol da torre e meus dois insones.
Faço o que me resta, que é observar estrelas que cintilam e se movem devagar, a lua cheia escondida atrás de uma nuvem fraca, uma chaminé lá longe, indicando que alguém se aquece. A continuar como vai, eu acabo escrevendo poesia.
Há 5 anos
6 comentários:
Olhar..imaginar...criar fantoches e assim vai nascendo mais um poeta ou escritor.
Você já é uma escritora nata, desde pequena..
Ah! saudade, daquelas mãozinhas que seguravam a minha e agora seguram outras quatro ou seis?!
Você não está sozinha tem três paixões, tem estrelas, tem chaminé tudo isto mostra que sempre temos alguém perto de nós e temos muito mais ... temos Deus, nunca ficaremos sós! Pense nisto, escreva quer seja poema, crônica, pensamentos tudo vale.. Beijocas da Dinda
Só a poesia salva!!!
se sua madrugada for 2 hs da manhã, liga pra gente!
aqui é mais cedo!
te amo muito, linda!
bateu saudade, hoje!
Ju
Oi Carol!
Obrigado por seu blog, por seus pensamentos públicos... Sinto falta de participar de sua vida mais de perto!!! Imagino so como estao os guris e tudo por aeh!
Brasilia sente falta de ti também!
Saudade!
Beijos
Ai, ai...
Essas coisas deixam a gente com mais saudades. Mas tem nada não. Janeiro está chegando. A gente mata ela, afogada num chopp.
Beijos lindona !!!
Bora beber sentado no chão da cozinha?
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