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quarta-feira, janeiro 14, 2009
Iluminada vulnerabilidade
Eu não sei se fui eu ou se foi o mundo, mas eu aos poucos fui me sentindo uma personagem. Tem gente que me fala, e de tanto falar você acaba acreditando, que a sua vida, a sua família e o mundo ao seu redor parece propaganda de margarina. Eu tenho filhos lindos, vai ver que é isso. Acontece que dá trabalho manter a propaganda de margarina. E exige silêncio, porque é claro que a propaganda de margarina não existe. Eu fui me calando por tempo demais, reforçando o que esperavam de mim e o que, inevitável, eu mesma passei a esperar de mim. Até que não deu mais. E de um dia para o outro eu recuperei toda a vulnerabilidade do mundo. E quer saber? Foi mais bom que ruim.
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11 comentários:
Parfait!
Carolzinha, linda. beijos
Oi Carol! Gosto muito do seu estilo de escrever! Alias, como vc conhece o pessoal da Brazuca (escrevi la tbm por um tempinho), arrisco em dizer que foi vc quem escreveu uma matéria bem antiga sobre bundas brasileiras. To certa?
Se quiser dar uma olhada no meu blog: www.portedoree.blogspot.com
Beijos!!
Muito bom, Carol. E lindo. Beijos, Marina
Nao entendi nao. Vou ler de novo. Peraí.
Ei, cumade. Lembra que te falei há tempos sobre o blog do Saramago? Não sei se te passei o endereço... Taí: http://caderno.josesaramago.org/
Beijo nos quatro.
Oi Mãe do João e do Pedro, só para dizer que a recíproca é mais do que verdadeira. Um beijo para vc e os outros três.
Ah, aguardamos uma visita de vcs aqui.
Realmente a vida não é propaganda de margarina e vc não é a bailarina. Se permita...
Bjs
Ps: adoro passar por aqui.
Querida, deixe o lado bandido aflorar! Saudadona! Bjo
te entendo totalmente...
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