Um vazio, ele disse. Que não sabe o que fazer. Que queria enterrar o pai. Rezar, velar.
Às vezes essa busca desesperada por um sinal, um objeto, um corpo, não faz o menor sentido para quem está de fora. Mas quando eu ouvi a voz do menino, fez todo.
Um vazio, ele disse. Que não sabe o que fazer. Que queria enterrar o pai. Rezar, velar.
Às vezes essa busca desesperada por um sinal, um objeto, um corpo, não faz o menor sentido para quem está de fora. Mas quando eu ouvi a voz do menino, fez todo.
4 comentários:
oi Carol, li este último post, e faz total sentido. Acho que estes dias todos temos refletido.
Hoje ouvi que no avião haviam 27 nacionalidades diferentes, o mundo ficou mesmo pequeno, e nossos sofrimentos tão parecidos.
um abraço, Tomás
mana, depois que vi de perto um amigo passar por isso meu mundinho nunca mais foi o mesmo. o do outro dói em mim e eu rezo pra que mesmo sendo comigo nunca seja assim dentro de mim. te amo, viu? nessas horas dá uma vontade danada de que o dia que seu mundo seja de novo aqui chegue logo. um beijo estalado de saudade, sua mana, sá.
A sensação é mesmo de vazio. Primeiro a dúvida e uma ponta de esperança, depois essa vai desaparecendo e dando lugar ao desespero. É muito triste.
Ah, ouvi vc por telefone no jornal da TVE.
Beijos,
Sicrana
Triste sim. Mas acho palha que a gente precisa ter alguém que conhece alguém que morreu para se sensibilizar. Enquanto isso, no Sudão... (notinha de 2seg no JN).
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