Não sou de desanimar - mas encarar filas, um metrô que está sempre longe e um sistema de ônibus sem mapa, debaixo de sol, carregando a tiracolo pequenos já não tão pequenos, sinceramente, é tarefa pra gladiador.
O Coliseu passou por mim de relance. Na Fontana de Trevi foi preciso agilidade para evitar que meus piccolos signores fossem parar lá dentro. E depois dos nomes que eu xinguei na praça São Pedro tenho dúvidas se ele vai abrir as portas do céu quando chegar minha hora.
Não parece, mas foi divertido - sempre é. Repasso as (ótimas) dicas da G. pros corajosos:
A cidade quase não tem parquinhos - um dos poucos fica no castel Sant'Angelo. Monumentos, fontes e estátuas funcionam como bons substitutos. Na visita à Fontana di Trevi uma camiseta extra é essencial.
Carrinhos de bebês furam fila no Vaticano - mas olha só: o corta-filas é o carrinho, não a criança. Com dois pequenos e sem carrinho, tivemos de esperar pacientemente.
Gabaritadas fontes infantis me contaram que o pula-pula da Villa Borghese é o mais legal do planeta. E a bicicleta familiar perde em emoção pra de Amsterdam, mas por muito pouco.
A Casina di Rafaello, no mesmo parque, é absolutamente imperdível. A criança faz uma visita guiada a um museu infantil e depois participa de um ateliê de artes para aplicar o que aprendeu. E ainda tem uma brinquedoteca.
O Horto Botânico, perto de Trastevere, é lindo, calmo, pouco turístico e cheio de patinhos.
Visitando Roma com crianças você ganha de brinde vovôs italianos, que são super fofos. Conte com as gracinhas deles para distrair seus pequenos nos momentos de negociações acaloradas.
Bom, e tem o sorvete. Que por si só já compensa as multidões e a falta de estrutura.
ps: A G. ainda me contou deste museu para crianças, que não deu tempo de visitar. Fica como desculpa para a volta - que virá, com certeza.
9 comentários:
Adoro Roma!
Nunca visitei Roma em tamanha aventura - dois pequenos acrescentam cor e sabor a qualquer passeio -, mas amei intensamente essa velha senhora. Roma é a minha segunda opçao como moradia. E os sorvetes e os yogurtes sao fortes motivaçoes.
Abraços
Ai, ai, em Abril seremos nós, visitando G. com o Gui a tira-colo... VAmos também à Paris, quem sabe não nos encontramos???
dá pra ir no parquinho e no museu mesmo sem criança? não vi nada disso quando estive lá, mas fiquei com vontade!!! valeu pelas dicas! bjos
Eu defendo que Roma se deixe ser administrada por outro povo, talvez pelos ingleses hahaha
É muita fila, desorganização. O Vaticano é uma espécie de Disneylândia da religião... tipo 1 hora e meia para entrar na capela Sistina.
Bom, mas passa o tempo e vamos ficando só com as boas lembranças. Tem lugares lindos, tesouros a céu aberto
Voltei a ser criança quando visitei uma lojinha chamada Bertolucci, em Roma. O lugar parece a oficina do Gepetto. São milhares (mesmo!) de brinquedos construídos em madeira. Tem até um Pinóquio sentado num banco na entrada da loja. Não sei se as crianças de hoje em dia curtiriam um lugar como esse. Mas, para nós, que somos crianças um pouquinho mais velhas, recomendo fortemente. Quem quiser ter uma ideia do lugar pode clicar aqui, ó:
http://www.bartolucci.com
Eu e o Renato tivemos exatamente a mesma sensação do Dante. E eu ia exatamente lhe perguntar se os pequenos passaram por lá...
...quem sabe se vocês não vão visitar uma tiazinha nos próximos meses? já pensou?! é alegria na certa - pra tia e pros pequerruchos! beijões!!!
Carol, como é que vc faz para encontrar hotéis apropriados para a familia toda??? Sempre que pensamos em viajar pondero isso..."onde é que o bebê vai dormir?", "Como é que vamos dar banho?", etc...
Um dia a gente acumula coragem e sai pelo mundo como vcs!!
Como sempre criativa mas ainda bem não resolveram megulhar na fonte. Meninos ..... atenção e beijocas Dinda
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