Pois as mães indignas (como elas mesmas se chamam) são um movimento de mamães que reagem ao supermaternalismo, essas mães ultra-dedicadas, transcendentais - e muitas vezes superficiais e histéricas - comicamente caricaturadas em Away we go.
A Amanda explica aqui, bem direitinho, como pensa esse movimento neo-feminista reativo (o das indignas, não das super-mães), que ganhou fôlego com a publicação de um livro super-sério recentemente.
Nos jornais e revistas, mais que a super-seriedade teórica, faz sucesso o lado meio cômico das anedotas que essas mães ousam confessar.
Como toda mãe, eu me descabelo com meus dois pequenos. Faço minhas queixas ao pai deles e, muitas vezes, tenho que rir para não chorar. Mas sinceramente não vejo graça nas piadinhas das indignas.
Acho que a grande vantagem de ter nascido depois da Simone de Beauvoir é que a gente já entendeu que essa história da maternidade como necessidade biológica não cola. Ninguém tem que ter filho.
Para quem quer tê-los, a maternidade é uma dádiva, apesar de tudo. Para quem não quer, pode ser o pior dos pesadelos. Mas quem menos tem culpa disso são os pequenos.
19 comentários:
Só quem não manteve os olhos abertos durante a noite toda, é que acha bonitinho e engraçado! Continue a educá-los como vcs. vem fazendo beijos Dinda
Adorei a foto Carol e concordo contigo! Ainda quero ler o livro da Badinter, mas o blog também achei meio trop... Sei la, acho que deve ser mais engraçado para quem não é mãe. Como vc, também tenho que rir para não chorar às vezes. Mas no caso das mães do blog, acho que elas passaram um pouco do limite...
Parecem que elas não curtem nada a maternidade! Parece que é tudo, sempre, um saco...
mas enfim, cada um com seu cada qual, cada qual com seu cada um!
ja falei que adorei a foto???
bjuus!
Não irá demorar para surgir por aí o movimento dos filhos indignos.
Foto linda mesmo
Bjs
Oi Carol, uma correção: eu expliquei o livro da Elisabeth Badinter, não esse movimento de mães indignas, que eu nem sabia que existia! Juro que o titulo do post foi por acaso!
Sempre que ouvi o tema sendo tratado, foi com muita seriedade. Nunca vi ninguém fazendo piadinhas sobre isso. A não ser aquele site que indiquei, o Mauvaises Meres, que eu tinha achado super original, mas não sabia que provavelmente ele faz parte de um todo.
Ah, o link la pro blog esta errado!
Beijos!
Carol, você nasceu para ser mãe. Tá fazendo um trabalho de dar orgulho.
Eu sempre digo que ter filho não é comprar um brinquedinho e se empolgar e falar pra todo mundo: "cara, você tem que ter um, mesmo que não esteja com a mulher da sua vida".
Não, para mim, produção independente nao rola - pelo menos nao de forma programada. Quero namorar, viver junto, experimentar coisas juntos e, se tiver preparado, ter filhos com essa pessoa, que vai me ajudar a criar da melhor maneiro possivel um possivel rebento. Que jamais podera ser visto como um fardo, uma obrigação.
Claro que tudo isso é utpoico e teorico, pois a vida real trata sempre de esmagar esse planejamento. Mas, enfim, sigo pensando assim.
Beijocas!!
Carol,
Acho que a tarefa é árdua, mas a gente dá conta e tudo é recompensador.
Mudando de assunto, estou indo pra Paris com o meu pequeno em Abril, queria dicas suas de lugares bons para ir com crianças.
Carol,
Acho que a tarefa é árdua, mas a gente dá conta e tudo é recompensador.
Mudando de assunto, estou indo pra Paris com o meu pequeno em Abril, queria dicas suas de lugares bons para ir com crianças.
Carol,
Acho que a tarefa é árdua, mas a gente dá conta e tudo é recompensador.
Mudando de assunto, estou indo pra Paris com o meu pequeno em Abril, queria dicas suas de lugares bons para ir com crianças.
Carol,
Acho que a tarefa é árdua, mas a gente dá conta e tudo é recompensador.
Mudando de assunto, estou indo pra Paris com o meu pequeno em Abril, queria dicas suas de lugares bons para ir com crianças.
Carol,
Acho que a tarefa é árdua, mas a gente dá conta e tudo é recompensador.
Mudando de assunto, estou indo pra Paris com o meu pequeno em Abril, queria dicas suas de lugares bons para ir com crianças.
Carol,
Acho que a tarefa é árdua, mas a gente dá conta e tudo é recompensador.
Mudando de assunto, estou indo pra Paris com o meu pequeno em Abril, queria dicas suas de lugares bons para ir com crianças.
Carol, vamos ficar aqui até maio só...mas estamos curtindo bastante esse período!! vcs têm data para voltar ou ainda não? bjos
adorei!
arrasou no post e na foto (de uma espirituosidade sensacional!)
às vezes a gente finge q pode, né? daí pq reclama tanto depois.
acho q sou meio assim. incerta do q sou mesmo, do q posso mesmo e do q reclamar com razão.
=)
bjossss
Carol, é indigno mesmo desrespeitar a dependencia tào delicada que estes que pusemos no mundo têm de nós.
Afinal, só podemos dizer que "'e nosso" com relação a filho. Deixa eu me explicar melhor: é um vinculo que nada, nem ninguém, pode desfazer jamais.Maridos ( e mulheres) vão e vêm, etc. Os filhos crescem e, se fizermos tudo certinho, vào sair do ninho para a aventura da vida deles. Mas sào nossos, nós os gestamos e parimos. E é o que a vida nos dá de melhor, podes crer.
O lance das mães indignas é provavelmente apenas uma piada, nada que mereça ser levado a sério. Deixa brincarem. Não traumatiza, não.
Concordo que filhos são uma benção para aqueles que os desejam. E podem ser uma chatice para os demais. Ter filhos não é obrigação, nem condição para a felicidade.
Eu fiz a opção pelo não.
E continuo sendo o que posso.
O "sabidamente" fica por conta da tua generosidade.
Carol, acompanho seu blog de vez em quando e gosto muito do que leio, este post particularmente, pois esbarra num tema importante. Um abraço.
Olá Carol!
Conheci hoje o seu blog, e amei! Sou Irene, jornalista e moro em Brasília. Tenho um bebê de 9 meses, o Davi. Esse post me fez pensar muito num grupo de mães do qual faço parte que trocam e-mails sobre a maternidade. Confesso que ando muuuuito cansada de tanta neurose e vontade de ser perfeita. Mas entendo. E aceito que estou longe de ser uma mãe exemplar, mas encho o meu filhote de amor e mimos, e acho que isso é o que importa. Beijos procê!
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