Lá estava a jornalista, mãe e pesquisadora em literatura principante completamente abduzida por seus pincéis e tintas.
Há meses que acordava e dormia aulas de desenho, gastava em lojas de artes o que não tinha e nem teria tão cedo, se ocupando mais de desenhar que de procurar trabalho. Lá estava ela, até duas, três da manhã riscando, pintando, cortando, colando, como se amanhã não houvesse dois meninos acordados às sete da manhã pedindo leite.
Até que, um feio dia, letras garrafais caíram lá do infinito do céu direto na cabeça dela, perguntando aos berros: pra quê?
Viver é a arte de resistir à sedução charmosa do auto-boicote.
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13 comentários:
Resista, por favor. Resista.
pra ser feliz: e eu amo te ver assim - artista da vida. um beijo, sá.
Atire a primeira pedra quem nunca se deixou seduzir.
Permita-se amar sem culpa o meramente belo e inútil. Se é que tão somente a beleza já não é uma nobre utilidade.
Viva leve.
às vezes eu também tenho a crise do Pamuk. O escritor, na sua juventude, queria ser pintor, mas a sua mãe dizia que ,pelo menos na Turquia, isso era coisa de sonhador.E que pintasse nos fins de semana...
Sinto-me muito mal quando vejo a minha vida passando e eu imaginando escrever os meus romances na aposentadoria...
Enfim, bola prá frente, não querida ?
Seu traço é ótimo, e pintar é uma delicia.
Pourquoi pas? Bon courage!
Pra levar beleza pra casa de uma leitora desconhecida?
adorei!
hahahahaha!
Deus do céus!!!
Eu me faço essa mesma pergunta sempre que me perco nas minhas coisinhas que me enchem de alegriazias sem o menor quê nem por quê!
contitnue assim!
beijos
Pra que? Pra mim! :-)
É o seu momento L'Oréal: Porque eu mereço!
Xôôôôôôô auto-boicote!!!
porque você é bonita...
uh la la: ganhou elogio de um anônimo!! ;-) beijo, cáqui - e eu não resisti a gracinha!
A veia artística falou mais alto, não pare continue desenvolvendo o cérebro direito,lindona. Dinda
são 4h da manhã, daqui a duas horas três pequenos pedem leite e uniforme, e eu estou aqui em meio a papéis e pincéis e os meus macs. e eu me achava incomum, antigamente...
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