Queijo coalho, feijão de corda, carne seca, tapioca.
Engenho, igreja, azulejos e os pedacinhos de uma arquitetura colonial.
Improviso, gambiarra e a pujança da arquitetura popular (onde o Brasil é escancaradamente popular e pujante).
Ver a poesia que sai das prosas no Mercado de São José, visitar a rua Direita, a beira-rio, beira-mar, Boa Viagem.
Litoral Sul, Suape, praia, piscina, piscina e praia, que ninguém é de ferro.
Visitar Brennand (e morrer de orgulho).
Tomar cerveja gelada em copo pequeno em bar pé sujo. Ou na praia.
Mão e pé a dez reais. Conserto de roupa idem.
Sogra, cunhados, sobrinhos e toda a família que eu me fiz. E o pedaço de vida que eu me fiz no Engenho do Meio.
Bolo de rolo, pé de moleque, cocadinha - e os quilos a mais.
Frevo, forró e brega. E ouvir meus meninos cantar vou não, minha mulher não deixa não.
Chamar Recife de o Recife para virar local. E com meu sangue pernambucano repatriado, ser do Recife com orgulho e com saudade. Saudade tão grande.
5 comentários:
Lindo texto! Tu é foda escrevendo, vixe! Bem vinda à terra natal.
ai, meu deus. inveja feia de quem tah no brasil. gah!
Perdi meu amor, que é de recife... Seu texto me fez chorar
Deu até saudade de lá.
Carol, adorei seu texto. Esta pernambuicaneidade que corre nas nossas veias nos matam de orgulho!!! Morri de rir com o Vou não, posso não, quero não minha mulher não deixa não. Assim que cheguei do Rio em Recife Mainha me mostrou o vídeo no Youtube, me caguei de rir !!! Realmente particularidades da nossa terra!! Beijos saudosos, pois já estou de volta ao Rio. Mari.
Postar um comentário