domingo, julho 24, 2011

Não me venha





Não me venha, não.


Não me chegue com essa cara, com esse abraço guardado há seis meses. Não me venha com esse seu sorriso que é estar em casa, nem vem.


Com as piadas de quem me conhece há dez anos, com as tristezas, as alegrias, não venha compartilhar comigo a gargalhada da sua filha, o mesmo momento de vida, nem me venha fazer perguntas que são sobre você mas poderiam ser sobre qualquer um de nós.


E principalmente não venha com seu violão. Não me venha com suas aventuras no piano. 


Venha, não. Porque eu sei muito bem que, de uma hora pra outra, você vai arrumar as malas e vai-se embora, quebrando quatro corações de uma vez.


Ou então venha. Mas venha sempre.

4 comentários:

Felipe disse...

Saudades de todos. Mas do cara do violão, tudo o que dio é "venha sim". :) beijocas

Anônimo disse...

é, eu ando emotiva mesmo. os olhos encheram de lágrima. acho que a saudade de vocês, misturada com a que dá desses 3 - que estão presentes here and there, sempre, e com a espontaneidade que tanto me alegra - faz dessas coisas. volta logo, vocês sete: Brasília precisa de vocês aqui! beijos apertados em cada um!! Sá.

Dante Accioly disse...

Ai, ai, ai, ai, ai... Só agora que eu vi. Ô, Cumade! QUE SAUDADE DE PORRA!!!!! Escrevi pro Alberto hoje sobre uma sansação estranha. É saber que não estou aí, mas ainda não me sentir aqui. Acho que é a vontade de não vir embora. De ficar mais com vocês. Brigado por tudo, viu? Por toda a generosidade de vocês quatro em nos receber em um momento que, vocês sabem, tão delicado para minha família. Amo demais vocês. Voltem logo, pela mãe do guarda!

Anônimo disse...

Que lindo texto sobre a saudade.