Ensinar português me faz pensar no emprego dos verbos ser e estar, nada óbvios para quem cresceu usando to be ou être para as duas coisas indiscriminadamente. Digo isso especificamente sobre ser estrangeiro. Por que dizemos que somos, e nunca que estamos estrangeiros?
Tenho um palpite: porque isso tem menos a ver com morar fora do que com sua visão do mundo. É sobre isso (e outras coisas) que eu falo na Carta de Paris desta semana.
5 comentários:
O ser e o estar fazem uma grande diferença separados. Todo mundo gostaria de dizer, por exemplo, que é feliz...provavelmente apenas está feliz. Mas o que é a felicidade na ausência da tristeza ?
http://comerestudaramar.blogspot.com/
Quando olhei a fotografia, vi uma máscara, com os globos do poste servindo de olhos e um ponto claro de boca.
Por um segundo, a cena era uma, mas estava outra.
Anônimo 2, o ponto branco é um saco plástico pendurado na árvore. Trata-se de um fenômeno urbanístico muito comum por aqui, para o qual ainda não tenho a mais remota explicação! Beijo!
Gostei muito da idéia de ser estrangeiro independente de onde se está. Me identifiquei! Acho que vivo com esse olhar estrangeiro. Vai ver que é por isso que me tornei psicanalista. Ou que estou psicanalista! parabéns pelo blog, adoro.
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