Tínhamos feito um bar roquenrol que me avivou as saudades de Brasília - mas que ao mesmo tempo me foi meio menino demais. Cabeludos civilizadamentes assistindo a um concerto, batendo cabeça simbolicamente - muito legal, mas depois me deu precisão de delicadeza.
Foi quando esbarrei num barzinho pequeno de luzinhas de terraço - e luzinhas de terraço me são necessariamente um bom sinal. Elas me falam de ar livre, calor com ventinho fresco, noite que ainda é tarde, mais ou menos o que eu entendo por verão aqui em Paris.
Lá dentro, música delicada sai do violão de uma mocinha fofa com nome inspirador: Berangère. Cardápio cuidadoso e criativo - garrafinha de Heineken e duas mini-pastas no pão por cinco contos. Para completar, quadros lindos nas paredes.
Do lado de fora da janela, o Canal St Martin - a outra metade que faz de République meu segundo quartier em Paris.
(isso me faz lembrar que eu já disse que Barbès é meu segundo quartier - o que também é verdade. Barbès é onde eu perambulo de dia, République é onde eu obrigatoriamente saio de noite e onde eu moro vocês já sabem)
Acho que digo isso porque République para mim é várias - é quase tudo entre o Marais e Belleville. E se no inverno ela é mais Oberkampf, no verão é aqui nessas margens que eu ando sem rumo, encontro meus amigos, tomo cerveja e jogo conversa fora.
Ainda mais agora, que eu encontrei essa fofura.
4 comentários:
Vou dar um pulo nesse restaurante amanhã mesmo! Será que a zebrinha 24 passa????
e por falar na republique, o que você está achando do projeto de reurbanização da praça ? Sabe Carol, eu ainda prefiro a Nation... beijo
eu gostei daquele que vc me levou no dia que o maicou jequison morreu. :)
Que coisa, achei que Paris não combinava nada com cerveja...Estou tomando uma Serra Malte agora, garrafa de 600 ml, comprada com casco, lembra? por 1 Euro cada. Mas aqui em Ribeirão Preto, né...
Em Paris,eu estaria atrás de um copo com vinho nacional.
Santé!
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